domingo, 17 de fevereiro de 2008

Quase QUASE Quase



*Foto por Loungerie (Flickr)




Se eu hoje traduzir 17 páginas...







... oferecem-me um bilhete de comboio?????







Pode ser para Bora Bora... eu depois faço o transfer de barco.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Viagens da Mente, ou Da Loucura


* Foto: autor desconhecido





Viajar. Quero viajar. Fugir.

"A Estação do Rossio reabre amanhã."

Rossio... Que bonito... Queria viajar. Queria apanhar o comboio. Rumar a Sintra outra vez. Quero verde. Estou farta destas quatro paredes... Branco. Paredes. Vazio. Prisão. Escuro. Silêncio. Doí-me a cabeça. Estou mal disposta. Cansada.

"Concerto de Maria João e Mário Laginha"

Música. Quero fugir. Viajar. Parar. Estou mal disposta. Cansada. Quero parar. Descansar. Dormir. Sair. Fugir. Viajar. Apanhar o comboio.

"Não se esqueça que o prazo termina dia 20"

Paredes. Paredes. Paredes. Oprimida. Angustiada. Sufocada. Exausta. Revoltada. Fugir. Apanhar o comboio.

"the garden from the Calouste Gulbenkian Foundation provide the Lisbon citizens a meeting with themselves (...) ; ...shelter and ... openness ... of the gardens at the cloisters of Alcobaça or of the Jerónimos...?!; the space of opening in chaos, at the lawn of Seteais...?!; and those, at the same place, that throw us over the horizon, starting a conversation with the infinite...?!;"

Jardins. Jardins. Jardins. QUATRO PAREDES E AS TREVAS ali fora, à janela... Jardins! Quero apanhar o comboio, sentar-me à janela, olhar os campos por aí fora e ver os nossos JARDINS!

"aquele em que o Objecto se subjectiva sem deixar nenhum resíduo de morta coisalidade, enquanto o Sujeito se reconhece, por seu turno no Objecto e nele se compenetra, constituindo-se como espírito inteiramente objectivado na presença sensível do Objecto."

Que estás tu a dizer, pá?! Jardins... Quero apanhar o comboio... 4 paredes... dói-me a cabeça... cansada... tenho de trabalhar...

sábado, 2 de fevereiro de 2008

A BUSCA... Parte II




Num repente... e sem que nada o fizesse prever... aquele homem voltou a entrar na carruagem numero 4 gritando e esbracejando mais que nunca, mas desta vez sendo seguido por diversos revisores e outros elementos do Staff da companhia... a calmaria deu de novo lugar ao tumulto... todos os passageiros comentavam agora em viva voz o que se passava e se questionavam mutuamente. Já havia quem sugerisse que apanhassem o homem e o retirassem dali... que chamassem a policia, os bombeiros, alguém...
A agitação era geral... já havia um amontoado de pessoas na plataforma que se digladiavam para chegarem a um lugar mais próximo de onde pudessem assistir à acção mais de perto...

AH AH!! ACHEI-TE!! EU SABIA... PENSAVAS QUE ME ESCAPAVAS NÃO ERA?! – Ouviu-se ao fundo, na divisória entre as carruagens... e o “suspense” tomou conta de todos...

To be continued...