Aqui vai mais um artigo pessoal. Aviso já de início, para depois não haver reclamações. Vai em tom de reflexão pois ando sem imaginação para escrever histórias fictícias e ultimamente preocupa-me mais a minha capacidade de conviver com a (minha) realidade.
No outro dia, apanhei o comboio para o meu local de trabalho, como faço quase todos os dias. E digo “quase” porque gosto demasiado de conduzir para ir de comboio todos os dias para onde quer que seja. Preciso do meu carro e da liberdade que este me dá. Mas voltando ao princípio, apanhei o comboio para o meu local de trabalho e senti-me observada durante bastante tempo. Quando chegou a minha saída, deixei o comboio e, assim que coloquei os pés na plataforma e dei dois passos naquela estação de destino, uma jovem abordou-me e perguntou-me:
- Desculpe. A senhora não é de Santarém?
Para já achei estranho alguém me tratar por senhora, com esta cara de miúda que tenho. Depois olhei para a jovem e achei aquilo bastante estranho.
- Sou.
- Não me está a conhecer?
Levei alguns segundos para responder, de tão estranho que aquilo me pareceu, de encontrar ali aquela rapariga. Foi assim que duas jovens de lugares de origem tão distantes quanto Santarém e Lousã, que não se viam há anos, se vieram a encontrar na estação ferroviária de Rio de Mouro!
Isto fez-me pensar como o mundo às vezes é tão pequeno e de tão grande dimensão outras tantas. A verdade é que encontro e me cruzo com as mais variadas pessoas em lugares inimagináveis, principalmente com quem não me quero ou não devo cruzar (embora não seja o caso desta rapariga). Porém, as pessoas que mais marcaram as nossas vidas ou que mais falta fazem nas nossas vidas, essas saiem na sua estação e não mais as tornamos a encontrar num qualquer comboio onde viajemos. Tenho pena disso... há gente que me faz muita falta...
Hoje sinto-me nostálgica...
No outro dia, apanhei o comboio para o meu local de trabalho, como faço quase todos os dias. E digo “quase” porque gosto demasiado de conduzir para ir de comboio todos os dias para onde quer que seja. Preciso do meu carro e da liberdade que este me dá. Mas voltando ao princípio, apanhei o comboio para o meu local de trabalho e senti-me observada durante bastante tempo. Quando chegou a minha saída, deixei o comboio e, assim que coloquei os pés na plataforma e dei dois passos naquela estação de destino, uma jovem abordou-me e perguntou-me:
- Desculpe. A senhora não é de Santarém?
Para já achei estranho alguém me tratar por senhora, com esta cara de miúda que tenho. Depois olhei para a jovem e achei aquilo bastante estranho.
- Sou.
- Não me está a conhecer?
Levei alguns segundos para responder, de tão estranho que aquilo me pareceu, de encontrar ali aquela rapariga. Foi assim que duas jovens de lugares de origem tão distantes quanto Santarém e Lousã, que não se viam há anos, se vieram a encontrar na estação ferroviária de Rio de Mouro!
Isto fez-me pensar como o mundo às vezes é tão pequeno e de tão grande dimensão outras tantas. A verdade é que encontro e me cruzo com as mais variadas pessoas em lugares inimagináveis, principalmente com quem não me quero ou não devo cruzar (embora não seja o caso desta rapariga). Porém, as pessoas que mais marcaram as nossas vidas ou que mais falta fazem nas nossas vidas, essas saiem na sua estação e não mais as tornamos a encontrar num qualquer comboio onde viajemos. Tenho pena disso... há gente que me faz muita falta...
Hoje sinto-me nostálgica...