"A Estação do Rossio reabre amanhã."
Rossio... Que bonito... Queria viajar. Queria apanhar o comboio. Rumar a Sintra outra vez. Quero verde. Estou farta destas quatro paredes... Branco. Paredes. Vazio. Prisão. Escuro. Silêncio. Doí-me a cabeça. Estou mal disposta. Cansada.
"Concerto de Maria João e Mário Laginha"
"Não se esqueça que o prazo termina dia 20"
"the garden from the Calouste Gulbenkian Foundation provide the Lisbon citizens a meeting with themselves (...) ; ...shelter and ... openness ... of the gardens at the cloisters of Alcobaça or of the Jerónimos...?!; the space of opening in chaos, at the lawn of Seteais...?!; and those, at the same place, that throw us over the horizon, starting a conversation with the infinite...?!;"
Jardins. Jardins. Jardins.
QUATRO PAREDES E AS TREVAS ali fora, à janela... Jardins! Quero apanhar o comboio, sentar-me à janela, olhar os campos por aí fora e ver os nossos JARDINS!
"aquele em que o Objecto se subjectiva sem deixar nenhum resíduo de morta coisalidade, enquanto o Sujeito se reconhece, por seu turno no Objecto e nele se compenetra, constituindo-se como espírito inteiramente objectivado na presença sensível do Objecto."
Que estás tu a dizer, pá?!
Jardins... Quero apanhar o comboio... 4 paredes... dói-me a cabeça... cansada... tenho de trabalhar...
5 comentários:
Ao ler apenas sinto o que as palavras me dizem. Cansaço, fatiga, colapso mental, claustrofobia, frustração, pânico e acima de tudo loucura.
Acho que nunca li assim um texto em ti. A forma como está construído está fantástico, ao ler parece que dançamos num rodopio.
Mensagem transmitida com sucesso, então.
Bem... 10 pages to go.
Quantas paginas para que?
Fez me lembrar Álvaro de Campos.
Não só por ser uma explosão de palavras a cair nos nossos pés como estilhaços, mas também pelas roldanas e o vapor que associo à maquinaria do comboio.
ena... estou toda inchada com essa referência...
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