“Estás necessitada…”, dizes-me.
No entanto és tu que me procuras, quando eu te fechei a cadeado num baú antigo. Afinal és tu que necessitas de mim. Necessitas de alguém com quem te sentires superior. De alguém a quem manipular. De alguém que deites na cama antes de apanhares o comboio. Necessitas voltar a sentir esse poder e lembraste-te de mim.
“Estás necessitada…”
Necessitas de voltar a ser tu a ter esse papel, agora que é a ti que deixam na cama antes de partirem no primeiro comboio, agora que é a ti que mamipulam, agora que és tu a cumprir vontades de outro alguém, querendo certezas.
Não, não estou necessitada…
Mas tu estás…
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